terça-feira, 24 de março de 2009

Gabrielle Chanel



Nascida em Saumur-França em 1883, , após a morte de sua mãe, foi deixada, aos 12 anos, pelo pai num orfanato em Aubazine, na França. Ao sair do orfanato aos 18 anos,ganhou a vida cantando em um cabaré. Daí o apelido Coco, nome de um pequeno cachorrinho na letra de uma das musicas cantadas pela estilista, a chamada “Qui a vu Coco dans le trocadero?”.
Anos depois, com a ajuda de seu amante Boy Capel, abriu um pequeno negócio para venda de chapéus que confeccionava.
Chanel foi uma mulher a frente do seu tempo, uma mulher que, depois de ter sido obrigada a usar um uniforme de não-pagante no orfanato, criou “uniformes” adotados pela maior parte das mulheres do planeta.
Chanel foi a primeira a usar o desprezado jérsei no início do século,e libertou o corpo das mulheres com seus modelitos soltos, resgatou peças do guarda roupa masculino para as suas criações, criou o prêt-à-porter,fez com que copiassem seu corte curto de cabelo e teve muitos amantes. Foi acusada de colaborar com os nazistas, sendo salva por Winston Churchill.
Usou tecidos utilitários, em total desacordo com os pomposos e sufocantes visuais de época, para fazer roupas basicamente chiques, jovens e casuais. Em tempos de mulheres submissas, era a própria personificação da modernidade.
Seus 87 anos foram intensos, cheios de dor, alegria, sucesso, pobreza, riqueza, paixões, persistência e decepções, mas sempre temperados com muitas doses de um orgulho ativo de muita intolerância com a mediocridade e o mau gosto.



OS RELACIONAMENTOS ATRAVÉS DA NOVAS MÍDIAS


Através da novas mídias , nos inserimos no mundo globalizado; que nos oferece algumas comodidades e praticidades , mas que ao mesmo tempo nos priva de relacionamentos físicos( pessoais , profissionais , etc.)
Atualmente, a internet têm tomado o lugar das convivências físicas ; fazendo com que os indivíduos vivam um “tempo virtual’’ se relacionando através de uma tela; pois criou-se possibilidades antes impossíveis, como a troca de mensagens instantâneas que chegam ao destino somente alguns segundos depois de enviada.

Porém , há alguns prós e contras nesse “tempo virtual", pois através dele as pessoas formam e mantém relacionamentos, sendo eles amorosos ,familiares ou profissionais .Por um lado se relacionar “virtualmente”é muito bom , pois nos permite estar sempre em contato com as pessoas que gostamos independente do tempo e da distância . Mas por outro lado ,a internet inibe a verdadeira identidade e os valores de alguns indivíduos , além de estreitar os laços humanos e a convivência física com as pessoas , podendo nos tornar “individuais e solitários , cada vez mais distante do mundo real.
A interação proporcionada pela internet sem dúvida é importante para o relacionamento social, no entanto, deve ser dosada para que não passe dos limites.




























quinta-feira, 19 de março de 2009

Christian Dior

Christian Dior (1905-1957) transformou a maneira de se vestir após a Segunda Guerra Mundial e criou o estilo dos anos 50. Quando todos previam simplicidade e conforto, ele propôs o luxo e a feminilidade extrema, copiados por mulheres do mundo inteiro.

Em 1947, Dior criou a coleção que o tornaria famoso em todo o mundo, o New Look.

Os vestidos New Look baseavam-se em parte, na moda de 1860. Tinham saias amplas, que se abriam a partir de uma cintura justíssima, e corpetes armados com barbatanas. As saias eram bem mais compridas, chegavam até a canela; eram pregueadas, franzidas, drapeadas e enviesadas, com muitos panos embutidos em forma de triângulo (chegavam a ter de 10 a 12 desses embutidos). Costumavam ser forradas de tule para ficarem bem armadas.


O New Look era o extremo oposto das roupas econômicas, impostas pelo racionamento durante a guerra, e teve repercussão internacional. Para um vestido médio, gastavam-se em geral de 6 a 9 mestros de tecido. As bainhas das saias tinham normalmente uns 8 metros de roda. Por esse e outros motivos, o estilo foi considerado dispendioso, extravagante e artificial. Mas muitas mulheres aderiram ao New Look e adotaram a “vespa”, uma cinta apertadíssima, para poderem usar modelos que exigiam uma cintura mínima.


Dentre os outros modelos criados por Dior, a "Linha Y" (em 1955), também ganhou destaque. Ela mostrava golas grandes em forma de "v" e estolas gigantes.



Tecnologia: Degradação ou Solução?


A tecnologia hoje é o combustível do mundo, porém pode causar danos ao planeta, sejam eles sociais, econômicos e principalmente naturais. Os agentes causadores destes danos estão tão introduzidos no nosso cotidiano, que nem mesmo percebemos ou sabemos que podem causar algum mal ao ambiente. Um exemplo são as lâmpadas fluorescentes. Elas economizam energia elétrica e tem durabilidade maior, porém, poucos sabem que se quebradas, liberam mercúrio, um metal capaz de poluir o solo e reservas hídricas. A liberação de gás carbônico pelos automóveis, levando ao fenômeno do aquecimento global, é mais um exemplo de poluição ‘quase’ involuntária.




No entanto, a tecnologia quando bem utilizada pode prevenir ou remediar os problemas mundiais. Porém, o rumo que a evolução da tecnologia vai tomar é decidido por poucos, que geralmente, são quem detém maior poder aquisitivo nas mãos, e que tem que decidir entre um lucro maior através dos avanços tecnológicos, mesmo que prejudique a natureza, ou optar por uma inovação menos lucrativa, mas que agrida menos ou não agrida o ambiente.


Não podemos dizer que não existem administradores que se preocupam e que estão investindo em avanços benéficos, porém ainda são tímidos. Pensando nisso, o trabalho mostrará que é possivel utilizar a tecnologia de forma positiva, que não agrida o meio ambiente, comprometendo o futuro da humanidade.

quarta-feira, 18 de março de 2009





















Paul Poiret















Paul Poiret foi o grande costureiro do período que procedeu a Primeira Guerra Mundial. Criou uma nova linha de vestuário desaparecendo por completo com o espartilho. Ele defendia que a beleza do corpo feminino devia ser mostrada de forma natural. Foi uma verdadeira libertação para a mulher do século. Poiret criou uma nova silhueta com vestidos soltos e chemisiers, que fluem ao longo do corpo, livrando as mulheres das cores pálidas do século XIX.








Com inspiração na art nouveau, na indumentária oriental e nos figurinos exóticos do Balé Russo de Sergei Diaghilev, ele introduziu na alta-costura as cores vivas dos fauvistas, desenhou capas, saias e turbantes. Sua inspiração oriental ocorre quando em 1910 a Companhia de Balés Russos esteve em Paris e após a apresentação de Shérazade, cuja peça fez com que uma onda de orientalismo invadisse a cidade.








Ballets Russes









Foi uma série de balés criados por Sergei Diaghilev na Rússia. Começou em 1909 como um teatro de verão de Balé e ópera e em 1911 transformou-se em uma companhia de balé permanente.
As cores, os tecidos e os modelos das roupas exerceram forte influência sobre a moda. Graças ao figurino, criaram-se tendências de cetins e sedas ricamente bordados, Calças de odalisca, turbantes e pedrarias.





























Biomecânica










O futurismo do século XIX retratava movimento, velocidade, vida moderna, violência, máquinas e o rompimento com a arte do passado, ou seja, era abominado qualquer conceito que fosse ligado ao passado, causando no século XIX uma revolução nas artes. Porem o conceito de futurismo que abordaremos neste trabalho é a ligação com a biomecânica que é o estudo do corpo humano e seus movimentos.







A biomecânica é definida como o estudo do movimento e do efeito das forças internas e externas de um corpo. O movimento humano é o tema principal do estudo da biomecânica, ele é usado para interagir com o meio ambiente. De acordo com os estudiosos Joseph Hamill e Katheen Knutzen, foram nas décadas de 1960 e 1970 que a biomecânica começou a se desenvolver como conceito único. Nessa época a biomecânica estava sendo desenvolvida como uma área de estudo dentro dos currículos de graduação e pós-graduação nos Estados Unidos. Seu conteúdo era extraído de uma área da física, a mecânica, que se define como o estudo do movimento e efeito das forças sobre um objeto.









A Biomecânica estuda os movimentos dos homens e dos animais do ponto de vista das leis mecânicas (HOCHMUTH, 1973).









Proposta de trabalho







Temos como objetivo em nosso trabalho interligar as características da mulher natural de Poiret e das peças do exótico figurino do Ballets Russo, fazendo uma ligação do movimento natural do corpo humano que biomecânica pode oferecer através de seus conceitos na robótica.











Croquis



























Bibliografia:

História da Moda do Século XX . Lehnert, Gertrud

Bases Biomecânicas do Movimento Humano, Joseph Hamill, PH.D. University of Massachusetts at Amherst, Kathleen M. Knutzen, PH.D. Western Washington University. Editora Manole LTDA.

Prof. Dr. Ricardo Machado Leite de Barros-Laboratório de Instrumentação para Biomecânica, Faculdade de Educação Física Universidade Estadual de Campinas -UNICAMP.

GRUPO DE BIOMECÂNICA- Universidade Federal de Minas Gerais; Tatiana Vargas de Castro Perilo, Fonoaudióloga, Especialização em Motricidade Orofacial,Mestranda em Engenharia Mecânica,Profa. Substituta do curso de Fonoaudiologia da UFMG

Redação do Site Inovação Tecnológica - www.inovacaotecnologica.com.br

2003-2004 ©Sistemas de Armas-http://sistemadearmas.sites.uol.com.br

http://www.colegiosaofrancisco.com.br

http://txt.estado.com.br - Tonica Chagas

http://www.danzaballet.com

The Metropolitan Museum of Art

terça-feira, 17 de março de 2009

Resgate das Origens








Avaliando os acontecimentos contemporâneos, acreditamos que no futuro a sociedade voltará às origens, como sempre fez ao longo da história após passar por algum caos. Não vamos retroceder, mas vamos valorizar alguns costumes que andam esquecidos.
A individualidade, falta de contato real com o próximo, violência nas ruas/trânsito, trabalhar cada vez mais, competir no mercado, acompanhar as mudanças rápidas, resistir ou superar as catástrofes ambientais, enfim, esta profusão de acontecimentos que envolvem a vida contemporânea e influencia até a arte, faz com que o homem queira um momento de sossego, “parar tudo” e olhar pra si mesmo, curtir sua própria companhia, se desligando ao menos por um instante desta correria cotidiana. Este comportamento pode ser visto em vários campos como alimentação, decoração, arquitetura, lazer, e, claro, na moda (roupas, calçados, acessórios, etc).
O futuro há 100 anos era visto como crescimento tecnológico, roupas colantes metalizadas, evolução em prol do conforto do homem. Eles tinham certa razão: Hoje temos desenvolvimento de tecidos inteligentes, feitos com materiais diversos e aplicação de acabamentos que dão função às roupas. – se isto já acontece agora, a tendência é aumentar e cair nas graças da moda.
Acreditamos que o homem buscará contato maior com o natural, terá uma ética de convívio sustentável. Se o indivíduo determina a tendência, logo a moda refletirá esta demanda em suas criações e releituras, contando com a nanotecnologia no aprimoramento e diferencial dos seus produtos.

CHRISTIAN LACROIX

Em 1951 nasce na cidade de Arles, na França, um menino provindo de uma família de classe média alta, na qual uma carreira na engenharia era um destino mais ou menos comum , mas Lacroix logo demonstrou ter outros sonhos para realizar na vida. Seu desejo era ir para Paris, mas acreditava não estar ainda preparado para aquela cidade difícil de conquistar, de acordo com sua avaliação. Quando finalmente chegou à capital francesa, decidiu fazer, no Louvre, um curso para tornar-se curador de museus em Paris, antes de encontrar sua profissão definitiva, e em apenas dez dias depois de sua chegada, ele conheceu numa festa uma jovem chamada Françoise Rosensthiel. E foi através dela, afinal, que o mundo da moda chegou a ele. Lacroix desenhou um convite para uma festa de aniversário de uma amiga de Françoise, Nicole, que logo viu naqueles traços tudo o que um estilista de moda precisa ter - personalidade, ousadia, criatividade. Foi através de Nicole que Lacroix acabou conhecendo Marie Rucki, diretora do lendário estúdio Berçot, de Paris, uma reconhecida lançadora de talentos de moda.Christian Lacroix é hoje conhecido como um estilista cuja criação é, no mínimo, exuberante no corte e especialmente nas cores que utiliza - um mago das cores costuma ser a definição da crítica. Seus tons favoritos são o vermelho e o laranja, e ele sabe combiná-los como ninguém, além de ousar outras parcerias entre o azul marinho e o branco, e entre azuis e rosas vibrantes. Seja o que for, pode não durar muito, com Lacroix: “Eu me recuso a ser prisioneiro de minha própria imagem”, costuma afirmar.
Lacroix revolucionou a alto-costura parisiense, com suas cores exuberantes e seus volumosos vestidos, mas o designer também tem suas linhas de prêt-à-porter feminino, e além de fragrâncias da sua própria grife ele também licencia seu nome para outras empresas.
Atualmente o estilista com a parceria dos empresários Nadia Murano e seu marido, Denis Nourry, foi convidado para “vestir” o interior do Hôtel du Petit Moulin. Localizado no Marais uma das regiões mais badaladas de Paris, cheio de lojas bacanas, de prédios antigos e gente moderna.

Thierry Mugler e Zaha Hadid

Thierry Mugler nasceu em Estrasburgo, na França, e desde adolescente criava seus modelos.Até definir-se como um criador de moda, ele integrou um grupo de balé, foi vitrinista de uma loja em Paris e viajou muito pela Inglaterra e pela Holanda. Ao voltar à França, em 1971, desenhou sua primeira coleção, mas só dois anos mais tarde é que assinou suas criações, que sempre se destacaram pela ousadia, pela sensualidade e pelas propostas divertidas.Nos anos 80, ele teve como sua consumidora mais famosa, e até mesmo sua inspiradora, ninguém menos do que Ivanna Trump, então casada com o empreendedor imobiliário e multimilionário Donald Trump.
Mugler trabalho durante duas décadas, teve um estilo que se identificou muito ao seu tempo: Os ombros eram largos e acolchoados; as cinturas eram como de vespa. O reino do inseto era uma influência constante, como eram também a idade média, suas lendas e seus heróis, a estatuária gótica do leste da França, drapeados, armaduras e bustiês de Valquírias. O PVC era usado frequentemente, como eram os temas do espaço e de robôs.

Em 1997 foi o começo de uma parceria lucrativa com os cosméticos e a companhia franceses Clarins , as fragrâncias mais conhecidas de Thierry Mugler são " Angel" e " A-Men". A companhia de Thierry Mugler ficou mais conhecida pela sua linha de perfumes: a linha de alta-costura foi fechada em 2003, mas, reaberta para a coleção do inverno 2008, dirigida por Rosemary Rodriguez, anteriormente diretora de criação da marca Paco Rabanne, que igualmente criou a maioria de coleções ready-to-wear recentes.
Thierry Mugler tem trabalhado com interesses artísticos. Publicou dois livros de seus projetos em fotografia da forma: Thierry Mugler (1988) e Fashion Fetish Fantasy (1998). Em 1992, Mugler dirigiu o vídeo para George Michael "Too Funky". Recentemente, Mugler colaborou com o Cirque du Soleil em 2003 com o show "Zumanity" em um hotel em New York e em um casino de Las Vegas.

Thierry Mugler foi o escolhido para vestir Beyoncé na sua próxima turnê mundial. O "Woman's Wear Daily" conta com 58 looks criados especialmente para a estrela, sem contar as dos dançarinos e músicos. O estilista será também o diretor artístico desta turnê, cuidando dos cenários. Todos as imagens que estao em seu cd foram fotografadas com peças vintage do seu acervo.

Video "Diva" da cantora Beyoncé. As peças vintage utilizadas pertencem ao estilista Thierry Mugler.





Zaha Hadid





A arquiteta iraquiana Zaha Hadid é um dos nomes mais importantes da arquitetura mundial e tem estampado manchetes nacionais e internacionais por conta de suas inserções no mundo da moda. Quem ainda não ouviu falar da exposição itinerante da Chanel que está percorrendo cidades da Ásia, europa e Estados Unidos? A estrutura futurista, que mais parece uma espaçonave, foi projetada por Zaha. Construída para abrigar interpretações sobre a bolsa 2.55, aquela em matelassê e com alça de corrente que virou sinônimo da marca francesa.

Em 2006, fez uma versão da bolsa ícone da Louis Vuitton para a galeria da grife na Champs-Elysées. Moldada em plástico, deu origem a um modelo híbrido entre o clássico LV Bucket, a bolsa clutch e o modelo pochete. Em 2008 fez trabalhos para Swarovski. Nos calçados depois de criar para a brasileira Melissa um modelo exclusivo, agora está trabalhando em um projeto para a francesa Lacoste.
Conhecida por não seguir padrões, Zaha levou para o desenvolvimento de produtos a irreverência formal de sempre. o modelo para a Melissa tem formas sinuosas, inspiradas nos movimentos fluidos que acompanham as linhas do corpo. Com base na assimetria, ela cria uma idéia de movimento no design , alusiva a transformações contínuas. Para a Lacoste a inspiração veio do famoso logotipo da marca francesa.






Arquitetura



Formou-se em Matemática na Universidade Americana de Beirute. Após se formar, passou a estudar na Architectural Association de Londres. Depois de se graduar em arquitetura tornou-se membro do Office for Metropolitan Architecture (OMA), trabalhando com seu antigo professor, o arquiteto Rem Koolhaas. Em 1979, passou a estabelecer prática profissional própria em Londres. Na década de 80, também lecionou na Architectural Association.
Grande parte da obra de Zaha Hadid é conceitual. Entre seus projetos executados estão:
Vitra Fire Station (1993), Weil am Rhein, Alemanha
Centro Rosenthal de Arte Contemporânea (1998), Cincinnati, Ohio, EUA Terminal Hoenheim-North & estacionamento (2001),Estrasburgo, França Bergisel Ski Jump (2002), Innsbruck, Áustria
Zaha Hadid também realizou trabalhos de interiores alto-padrão, incluindo a Zona da mente no Domo do Milênio em Londres.
Vencedora de diversas competições internacionais, alguns de seus projetos vencedores nunca foram construídos: notavelmente The Peak Club em Hong Kong (1983) e a Ópera da Baía de Cardiff em Gales, 1994.
Em 2004, Hadid se tornou a primeira mulher a receber o Prêmio Pritzker de Arquitetura, pelo conjunto de sua obra. Anteriormente ela também fora premiada pela Ordem do Império Britânico pelos serviços realizados à arquitetura.

Jean Paul Gaultier










Nasceu em 24 de abril de 1952. Cresceu no subúrbio de Paris. Nunca teve educação formal como desenhista. Em 1970 foi contratado por Pierre Cardin como seu assistente. Em 1971 trabalhou com Jacques Esterel e Jean Patou.
Sua primeira coleção foi lançada em 1976, no “Palais De La Découverte”, mas somente em 1981 que seu estilo irreverente tomou forma. Gaultier deixou a lingerie à mostra, fez trajes para a cantora Madona, incluindo o famoso soutien em formato cônico, promoveu o uso de saias, para homens se inspirado no Kilts, causou grande impacto, usando modelos nada convencionais (tatuadas, homens gordos, etc) em seu desfile.
Jean Paul criou figurinos de muitos filmes, como: "O Quinto Elemento", "Kika", "The Cook The Thiel His Wife & Her Lover", entre outros.
Em 1993, lançou uma linha de perfumes. Em 1997 ele entra no mundo da alta costura.



Atualmente Gaultier desenha para três coleções: A sua própria linha de alta costura, a linha Prêt-à-Porter e para Hermès .
Assina também as linhas infantins, de Marc Jacobs, Levi´s e Zannier.



Na comemoração de 30 anos de carreira. Os críticos consideraram seu desfile brilhante, embora "mais respeitoso" e menos espetacular do que de costume.






" É preciso ver a pele, mostrá-la, revelá-la. Não é realmente uma questão de toque, mas de olhar"

segunda-feira, 16 de março de 2009

PIERRE CARDIN

Criativo, polêmico e introdutor de novos conceitos.

Veneza, em 7 de Julho de 1922, é o berço de Pierre Cardin, que vai para Paris estudar arquitetura em 1945. Em 1947 se torna o chefe da casa de trabalhos dos alfaiates de Christian Dior e funda sua própria casa em 1950, começando com alta costura.
Cardin ficou conhecido por seu estilo de vanguarda e por seus trabalhos da Era Espacial. Ele prefere formatos e motivos geométricos, freqüentemente ignorando a forma feminina.

A década de 60 é marcada por uma explosão de juventude, pela liberação feminina, a mini-saia, o Rock’n Roll, cabelos longos, psicodelia, comunicações de massa. É também a era da corrida espacial. Com a chegada do homem à lua, o futurismo é tema de inúmeras coleções, incorporando à moda vestidos retos e estampas geométricas.

Pierre Cardin trouxe para suas roupas elementos ultramodernos, condizentes com a onda da conquista espacial. Fascinado pela exploração interplanetária, assunto presente em jornais, minisséries e filmes, criou sua coleção de 1965. Combinou o preto com cores vibrantes, deu vida a meias calças e seus chapéus eram arredondados, lembrando capacetes cosmonautas.

Courrèges e Paco Rabanne também acompanharam a onda futurista. Ambos estilistas revolucionaram a alta costura na década de 60, com matérias primas inusitadas como plásticos e metais.

Observamos de perto os constantes avanços tecnológicos e as possibilidades ilimitadas provenientes deles. Ao mesmo passo percebemos o quanto são obsoletos e se tornam ultrapassados em tão pouco tempo. Essas mudanças acontecem todos os dias, e o homem precisa adaptar-se a elas freqüentemente. É sobre este aspecto que iremos trabalhar no tidir: o futurismo e a corrida do homem em relação a tudo que acontece hoje, como Pierre pensava e pensa sobre o tempo.

domingo, 15 de março de 2009


Será que o futuro está tão distante quanto pensamos, ou está tão próximo que não conseguimos perceber? O “Manifesto Futurista”, publicado em 1909, já adiantava as condições sob as quais vivemos hoje. Velocidade, dinamismo, aspectos mecânicos, tudo isso faz parte de um conjunto de características do mundo atual. Mas nós, seres humanos, estamos aptos a viver nessa estrutura?

A troca de informações hoje se faz em fluxo tão intenso que não é preciso mais esperar tanto tempo para que movimentos e ideais tomem proporções globais e sejam aderidos. O homem tem conseguido alcançar e realizar feitos jamais imaginados. A robótica, as engenharias e a preocupação com o meio ambiente têm o intuito de preservar o ser humano e protegê-lo de quais quer situações de risco.

A questão é: estamos nos tornando individualistas? Sem pensar em máquinas, mas voltando o foco para o homem, como seremos daqui a 100, 200, 500 anos? Hoje já somos capazes prevenir doenças com o estudo dos genes, substituir partes do corpo que foram perdidas por próteses, congelarmos embriões para serem utilizados futuramente. Tentaremos abordar neste trabalho questões humanas que nos levam ao individualismo e a alto suficiência.

Como referência teremos Yves Saint Laurent. Sempre à frente de seu tempo, ele usava a moda para transmitir a mensagem do que estava por vir com base nos acontecimentos mundiais. Um dos maiores estilistas do século passado, revolucionou ao ofertar às mulheres a proposta de um trage andrógeno sem perder a feminilidade. À vestimenta foi conferido o nome de “Le Smoking”, o famoso terninho feminino

Com um estilista de vanguarda como referência ,o “Le Smoking” como base, o futurismo como tema e o individualismo como foco, iremos interagir tais aspectos e transformá-los em moda que além de conceitual, pode e deve ser vestida.


Viver sozinho fuga ou opção?

Nos dias de hoje, vem surgindo um ser humano mais independente e mais auto-suficiente e isso leva a transformações na maneira de encarar o viver a dois, os vínculos e as relações familiares.

As pessoas estão se habituando, cada vez mais, a estar sozinhas: ouvem música em seus headphones, ficam menos tempo à volta da mesa com os familiares, pois existem os congelados e o microondas para facilitar os diferentes horários da casa, passam horas em seus computadores e é comum cada pessoa da família ter em seu quarto, um vídeo acoplado ao seu aparelho de televisão próprio.

Além do hábito, portanto, aparece a necessidade de se tornar mais independente e, mais que isto, o prazer de estar sozinho diminuindo bastante a disponibilidade em fazer concessões, formar novos vínculos.

Anteriormente, as concessões eram fundamentais nos relacionamentos pois ninguém se imaginava vivendo só. Pagava-se qualquer preço para se ter alguém, sujeitava-se a qualquer tipo de relação. Para as mulheres, principalmente, a idéia de estar sem um homem ao lado, sem um companheiro, para ampará-la, protegê-la, era insuportável, até mesmo sinal de fracasso!

Hoje, a mulher trabalha fora, é independente, bem-sucedida e menos vulnerável a estes sentimentos. Hoje, a mulher é capaz de manter o casamento e, paralelamente, criar seus filhos sem tanta necessidade de um homem para garantir-lhe a sobrevivência emocional e financeira
.


Bibliografia::http://74.125.47.132/search?q=cache:KKL0rmpaosoJ:www.gforum.tv/board/625/44054/viver-sozinho-opcao-ou-fuga.html+viver+sozinho+fuga&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br



sexta-feira, 13 de março de 2009


Sem um título definido, mas com um bom embasamento teórico iniciamos nosso trabalho. A estilista pré-selecionada do grupo é Madeleine Vionnet, francesa, inventora do corte em viés, dos drapeados e da técnica Moulage, libertou a mulher do espartilho, deu-lhe leveza ao acompanhar as curvas do corpo com a fluidez do movimento. Seu trabalho era preciso, equilibrado e atemporal.


Com o tema Futurismo ontem e hoje, surgiu a ideia de utilizar elementos presentes no Futurismo, e outros que o extrapolam. São três temas chaves: Metareciclagem (lixo eletrônico), Nuno Ramos (artista plástico) e o filme Wall-E (animação sobre um robô).



Metareciclagem.

É sobre aqueles projetos que ninguém de onde surgiu mas que tem uma proposta interessante de dar utilidade para todo o lixo eletrônico que é produzido, seja como computadores, ou cafeteiras, ou celulares ou qualquer tipo de utensílio eletrônico. A partir desse lixo pode-se produzir novas peças eletrônicas ou não, extrai-se materiais preciosos como ouro, prata, cobre dentre outros.


Nuno Ramos.

Nascido em São Paulo capital, artista plástico contemporâneo,  sempre vanguardista suas obras expressam algo de essencialmente verdadeiro que não pode ser alcançado por outros caminhos. Muitas vezes transita em sentidos quase opostos, suas obras não falam, mas algumas delas tem vida, mas uma vida completamente alheia. Utiliza uma combinação de materiais inusitados, maioria deles encontrados no lixo ou fósseis, dent

re outros.




Wall-E

Filme de animação sobre a história de um robô que foi deixado na Terra para limpar o lixo produzido pelo ser humano.



Inspirado nesses três temas será elaborado um look completo, mesclando a leveza, sutileza e requinte da alta costura de Madeleine Vionnet com o caos do lixo eletrônico e tudo a ele relacionado.  


quinta-feira, 12 de março de 2009

“Preservar é um consumo necessário"

Através de um conjunto de pesquisas chegou-se ao resultado da escolha do tema para o desenvolvimento do tidir IV. A pesquisa se trata de uma estilista ao qual nosso trabalho deve seguir o segmento e do tema Futurismo ontem e hoje.
A estilista proposta é a Jeanne Lanvin que nasceu em 1867 e morreu em 1946. Nascida na França foi aprendiz de costureira e de chapeleira, profissão da qual foi inserida no ramo da moda em 1890. Mas ficou conhecida mesmo quando produzindo roupas para sua irmã mais nova e, depois, para sua filhinha atraíram a atenção das clientes que Jeanne criou cópias e lançou linhas novas, vendendo-as em sua loja. No século XX com os pedidos de mulheres jovens cada vez mais freqüentes fizeram com que abrisse uma casa de alta-costura que oferecesse trajes de mãe e filha combinando. Pouco antes da Primeira Guerra Mundial, criou seus famosos robes de style, baseados em modelos setecentistas que permaneceram ate a década de 20. Desenhou também vestidos românticos, inspirados em formas vitorianas suavizadas e generosamente adornado com bordados. Época ao qual foi escolhida por se tratar do auge da estilista. Hoje a marca é assinada por Alber Elbaz que retomo a identidade da marca.
Para a realização do trabalho era necessária a realização de outra pesquisa, a do tema. O tema proposto é “Futurismo ontem e hoje”. Futurismo é o movimento que exaltava o futuro e sobretudo a velocidade, que passou a ser conhecida e admirada com o advento da mecanização nas industrias e com a crescente complexidade social que ganharam os grandes centros urbanos. Exemplo desses princípios são a peça em bronze Formas únicas de continuidade no espaço, do escultor Umberto Boccioni, e a tela Velocidade abstrata – o carro passou, do pintor Giacomo Balla.
E por fim o tema proposto pelo grupo: Meio ambiente. Definição: Meio ambiente é o conjunto de forças e condições que cercam e influenciam os
seres vivos e as coisas em geral. Assim ao pensar em meio ambiente pensamos em tudo que circunda a nossa vida, o ar, a rua em que moramos, as arvores, enfim a diversas formar que o ambiente se qualifica (Meio-ambiente natural , Meio-ambiente artificial e Meio-ambiente cultural).
O conceito de Lanvin aliado aos temas Futurismo ontem e hoje e Meio ambiente teceremos um projeto com a construção de uma micro-coleção e a confecção de um look completo.